
Aquarela
Marise Ribeiro
No ontem de mim, uma tela inerte
a imagem da solidão refletia.
Pálidas e inexpressivas, as espumas do tempo
varriam sombrios dias.
No hoje, a arte concreta dos conflitos,
explode em tonalidades de gritos
de uma paisagem que ansiei compartilhada...
Dou a mão a mim mesma,
"aquarelo-me" com o silêncio do nada,
diluo ímpetos e afãs,
e me esboço abstrata em nuanças do amanhã...
14/06/09
Que lindo poema Soninha, bela escolha para o seu blog que está encantador. Beijos.
ResponderExcluir"....Dou a mão a mim mesma,"...
ResponderExcluirQuantas vezes por décadas a gente faz tanto por outros e tão pouco ou quase nada pela gente mesmo.... Adorei o poema...singelo e rico e infinitas possibilidades....
Sua visita ao Olhar de Carpe Diem sensibilizou o Jovem Wilson Neto..... Obrigado pelo carinho e comentário....
Beijos!!
Hod.